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Domingo, 9 de Setembro de 2007 Santos do dia: São Pedro Claver, Abraão (Patriarca do Antigo Testamento), Andrônico e Atanásia sua esposa (monges do Egito), Bernardo de Rodez (abade de Montsalvy), Dionísio Areopagita (bispo), João de Lobedeau (franciscano), João Leonardi (presbítero), Luís Bertran (dominicano), Públia de Antioquia (abadessa), Sara (personagem do Antigo Testamento, esposa de Abraão), Cirilo Bertrán, Marciano José, Augusto Andrés, Aniceto Adolfo e Vilfrido (mártires de Turón, bem-aventurados), Inocêncio da Imaculada e Companheiros (mártires, bem-aventurados). Primeira leitura: Sabedoria 9,13-19 O caminho para Jerusalém é para Jesus uma escola de formação do discipulado. Interessa-lhe fazer dos marginalizados que o acompanham uma comunidade discipular, e para isso é necessário um rigoroso processo de formação. Nada melhor que a caminhada como ambiente propício para a formação no projeto do reino de Deus. A primeira exigência no caminho discipular é romper com a organização familiar. Não é romper com a família, mas com uma forma específica de ser família, aquela que coloca em primeiro lugar o "pai" e, em segundo plano, todas as demais pessoas do convívio familiar. É a família típica do patriarcalismo judeu, grego e romano que impera na Bíblia. O discipulado cristão exige rompimento com essa estrutura de domínio e aponta para a construção de uma alternativa de vida familiar não-patriarcal, precisamente aquela vivida por Jesus e por sua comunidade discipular. A segunda exigência tinha a ver com a transformação da própria vida. Tratava-se de mudar a forma de viver segundo a mentalidade do mundo dominador. Para os marginalizados, o sentido do que viviam correspondia ao que a ideologia dominante queria que vivessem, e também a religiosa, espalhada pelo Templo de Jerusalém e pelas culturas grega e romana. Os marginalizados não encontravam outro sentido de vida que a proposta dessa ideologia. Jesus pede-lhes para romper com isso e assumir o sentido de vida, proposto pelo reino de Deus. A terceira exigência é carregar sua própria cruz. O ponto mais alto da vida do reino de Deus é a disposição para assumir o caminho contra a maneira como as estruturas dominantes organizaram a sociedade, oposta diametralmente aos princípios do Crucificado. Tomar a própria cruz refere-se à prática romana de fazer que o condenado por rebeldia carregasse sua própria cruz. Para Jesus, estava claro que o caminho do reino de Deus não era o mesmo que o da dominação sanguinária, o abuso prepotente, as injustiças e marginalizações massivas, o culto ao dinheiro e ao hedonismo desenfreado de que se vangloriam os impérios da vez. Seguir Jesus é negar-se a seguir o império dominante. Era de se esperar que tal atitude ameaçasse a segurança dos romanos; por isso, Jesus e sua comunidade tiveram como perspectiva clara ser crucificados pelas autoridades romanas por terem decidido viver segundo o reino de Deus. A última exigência tem a ver com a renúncia à posse exclusiva dos bens. É a base sobre a qual se constrói o discipulado cristão. No reino de Deus, os bens são essencialmente comunitários e estão a serviço da vida de todas as pessoas. Preces dos fiéis Oração Clique aqui para ver esta página no site do Serviço Bíblico O Serviço Bíblico é contra a prática de SPAM. Você optou por receber nossos e-mails em seu cadastro. Caso não queira mais receber nossos e-mails, envie um e-mail para maciel@avemaria.com.br solicitando o cancelamento. |
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