16 de agosto de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007.
Santo Estevão da Hungria (Memória facultativa) .

Outros Santos do Dia: Bento José Labre (peregrino mendicante) , Bernadete Soubirous (vidente de Lourdes, virgem) , Caio e Cremêncio (mártires de Zaragoza) , Calisto, Carísio e Companheiros (mártires de Corinto) , Contardo de Este (peregrino) , Drogo de Sebourg (eremita) , Engrácia de Zaragoza (virgem, mártir) , Frutuoso de Braga (bispo, abade) , Lamberto de Zaragoza (mártir) , Magno de Orkney (mártir) , Optato, Lupércio, Sucesso, Marcial, Urbano, Júlio, Quintiliano, Públio, Fronto, Félix, Cecílio, Evêncio, Primitivo, Apodêmio e Saturnino (mártires de Zaragoza) , Paterno de Abranches (bispo) , Turíbio de Astorga (bispo) , Turíbio de Mans (bispo) , Turíbio de Palência (abade).

Primeira leitura: Josué 3, 7-10.11.13-17 .
Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como estive com Moisés, assim estarei contigo.
Salmo responsorial: Sl 114, 1-6.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho: Mateus 18,21-19,1 .
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete .

Muitas nações que se declaram oficialmente cristãs não são tais pela simples razão de que não superaram a lei do Talião. O Antigo Testamento no decálogo ou primeira legislação supera amplamente a justiça privada e desproporcional. As leis do Deuteronômio e, inclusive, a lei de Santidade e o Código da Aliança, nos mostram uma maneira completamente nova de compreender a justiça e a luta contra a impunidade. A lei do Talião remonta, na Bíblia, a uma época na qual cada indivíduo ou cada grupo particular fixava os parâmetros da lei.

O evangelho vai ainda mais além e radicaliza os preceitos do Deuteronômio. A reconciliação e o diálogo são a única maneira de vencer a interminável cadeia de injustiças. Mas, a atenção, o perdão não significa impunidade, mas reconhecimento da falta e propósito de emenda. O outro é perdoado sim, se por sua vez for capaz também de perdoar. Se alguém exige justiça deve estar disposto a oferecê-la. O perdão não tem limites se as partes que se comprometem a realizar um processo que elimine as causas do mal que gerou a discórdia. Nós, como cristãos, devemos nos comprometer em processos de reconciliação que restabeleçam os laços de respeito, justiça e unidade. A morte do malvado, entendida como pura satisfação pessoal, não tem nenhum efeito positivo nem duradouro. Esgota-se no simples espetáculo de auto-satisfação, não restabelece os tecidos sociais.

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