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Segunda-feira, 13 de agosto de 2007. Primeira leitura: Deuteronômio, 10, 12-22 . Na época do império romano o transporte de mercadorias e de pessoas estava sujeito a rigorosos controles militares e fiscais. As fortes medidas tributárias permitiam ao império financiar um exército tão numeroso e espalhado por todas as regiões do Mediterrâneo. Sem dúvida, os romanos, como sagazes administradores delegavam a cobrança de impostos às organizações locais. O episódio de hoje põe em dúvida precisamente a legitimidade de tais medidas. Jesus propõe uma comparação a Pedro que permite compreender a injustiça que havia por detrás de tais medidas. Os impostos são reservados para as pessoas que, vivendo fora, não contribuem em nada com a nação. Mas os habitantes do país, os "filhos" como os chama o evangelho, não estão obrigados a pagar aqueles impostos derivados da livre passagem pelos territórios do próprio país. Os habitantes de um país pagam impostos legítimos por muitas atividades comerciais, religiosas e sociais, mas não deveriam pagar por aquelas que lhes são impostas de fora, como se vivessem na propriedade do outro. Jesus, então, recomenda a Pedro o trabalho de prover os fundos necessários para não entrar em conflito com as autoridades locais. Sem deixar de denunciar a injustiça, a comunidade, simbolizada pelo peixe, assume a tarefa de cumprir com as obrigações que o sistema impõe, já que uma reflexão, ainda que verdadeira e correta, não se impõe pela força, mas pelo diálogo. Clique aqui para ver esta página no site do Serviço Bíblico O Serviço Bíblico é contra a prática de SPAM. Você optou por receber nossos e-mails em seu cadastro. Caso não queira mais receber nossos e-mails, envie um e-mail para maciel@avemaria.com.br solicitando o cancelamento. |
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