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Domingo, 1º de julho de 2007. Outros santos do Dia: Aarão (levita, personagem bíblico do Antigo Testamento, irmão de Moisés) , Aarão (mártir) , Casto (bispo) , Domiciano (abade) , Epárquio (abade) , Galo de Clermont (bispo) , Júlio (mártir) , Leonor (mártir) , Martinho (bispo) , Regina (mártir) , Secundino (bispo, mártir) , Servano (bispo) , Simeão, o Louco (monge) , Teodorico (presbítero) . Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 12, 1-11 A chave de leitura de todo o trecho da 1ª leitura é a frase que Pedro pronuncia quando percebe o que lhe aconteceu: "Agora vejo que o Senhor mandou verdadeiramente o seu anjo e me livrou da mão de Herodes" (v. 11). A salvação não se deve a qualquer iniciativa sua, mas é obra do Senhor. Isso que lhe aconteceu constitui uma lição para todos os discípulos: Deus jamais abandona quem põe sua vida em perigo pelo evangelho. É o que experimentam Pedro e Paulo em Roma, durante a perseguição de Nero: não só não escaparam miraculosamente da morte, mas foram libertados do medo de oferecer a própria vida. A leitura convida quem está sofrendo por amor a Cristo a lembrar-se de que, mesmo que todos estejam contra ele, de seu lado sempre está "o Senhor". Paulo dirige-se a Timóteo, seu companheiro de trabalho na obra da evangelização e na formação das primeiras comunidades cristãs. Sente que está próximo o dia em que deverá deixar este mundo. Como é natural nesses momentos, faz um balanço de toda sua vida. E recorre ao assunto do momento, que andava na boca de todos: as competições esportivas nos estádios. Os atletas que deviam lutar ou correr não se negavam a nenhum sacrifício, submetiam-se a renúncias, esforçavam-se ao extremo para vencer. Paulo está convencido de ter feito coisa semelhante na luta pela implantação do Reino: "combati o bom combate, terminei a minha carreira, conservei a fé" (v. 7). Pedro e Paulo mostraram-nos com que dedicação, desinteresse, amor, coragem deve ser desenvolvido o ministério do anúncio do Evangelho. São exemplos para os mensageiros ou ministros da Palavra das nossas comunidades da atualidade. "E vocês, quem dizem que eu sou?" A pergunta questiona os apóstolos e a nós hoje. Porque a resposta implica uma tomada de posição fundamental sobre o sentido da vida. Por isso, nunca se dará uma resposta cabal a esta pergunta! "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo", Pedro se atreve a dizer. Certamente estava bem longe de entender o verdadeiro alcance daquelas palavras, mas tinha atingido o cerne da questão. E não por casualidade, mas por um longo descobrimento que foi fazendo de Cristo e, sobretudo, por uma intuição que ia além de sua percepção: "Isso não lhe foi revelado por ninguém de carne e osso, mas por meu Pai do céu". Pedro acredita, rodeado ainda de uma grande obscuridade. E Jesus exclama: por teres dito isso és a rocha, a pedra fundamental da comunidade que nasce. "Eu te darei as chaves do reino". Dar as chaves a uma criança é reconhecer que já cresceu e é capaz de ser independente; é confiar-lhe uma responsabilidade. Essa chave é um poder e, portanto, um perigo, mas ao longo de toda sua vida, Jesus não deixou de desmistificar o poder humano. Porque sem dúvida alguma existe uma tendência clara a monopolizá-lo, a convertê-lo em propriedade pessoal, a torná-lo absoluto. Mas as chaves, antes que um poder, são um serviço confiado. Aquelas chaves não são somente para Pedro. "Atrevo-me a dizer afirma Santo Agostinho que todos nós temos aquelas chaves". Jesus nos oferece o universo com "as chaves". Cabe-nos abri-lo. Clique aqui para ver esta página no site do Serviço Bíblico O Serviço Bíblico é contra a prática de SPAM. Você optou por receber nossos e-mails em seu cadastro. Caso não queira mais receber nossos e-mails, envie um e-mail para maciel@avemaria.com.br solicitando o cancelamento. |
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