14 de junho de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Quinta-feira, 14 de junho de 2007

Santos do Dia: Anastácio, Félix e Digna (monges, mártires), Cearan, o Devoto (abade de Bellach-Duin), Dogmael de Wales (monge), Elgar de Bardsey (eremita), Eliseu (profeta bíblico do Antigo Testamento), Etério de Viena (bispo), Geraldo de Fontenelle (monge, bispo de Evreux), José, o Hinógrafo (bispo de Tessalônica), Lotário de Séez (monge, bispo), Marciano de Siracusa (bispo, mártir), Marcos de Lucera (bispo), Metódio I de Constantinopla (bispo), Neemias de Arran (abade), Quintino de Rhodez (bispo), Salmódio de Limóges (eremita).

Primeira leitura: 2 Coríntios 3, 15 – 4, 1.3-6
Deus fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiemos o conhecimento do esplendor de Deus.
Salmo responsorial: Sl 84(85), 9ab-10. 11-12. 13-14 (+ cf. 10b)
Sua glória retornará à nossa terra.
Evangelho: Mateus 5, 20-26
Deixa a oferenda diante do altar e vai reconciliar-te com teu irmão.

Continua hoje o tema da justiça, iniciado ontem em Mateus. Com a palavra "justiça" indica o evangelista a fidelidade dos discípulos à lei de Deus como uma fidelidade nova. O discípulo de Jesus é fiel à lei e inclusive deve cumpri-la até suas conseqüências mais radicais (cf. Mateus 5, 17), mas não com o espírito fariseu legalista e de cumprir somente o mínimo.

Jesus propõe uma interpretação da lei muito mais radical e interior, fundada numa relação pessoal com o Pai e superando as exigências da própria lei por um amor vivido em plenitude. A ira e as palavras ofensivas contra o irmão são equiparadas por Jesus ao homicídio. Não é uma praxe judaica mais severa, mas um modo novo de compreender o mandamento "não matar". O preceito negativo de "não matar" se estende também ao âmbito da reconciliação, como o mostram as duas pequenas parábolas do texto evangélico.

A primeira mostra que a misericórdia vale mais que o culto, ou melhor ainda, que o culto de Deus não pode prescindir de uma relação com o irmão baseada na caridade e na justiça. A segunda parábola enfatiza a necessidade da reconciliação: convém reconciliar-se com os demais, pôr-se de acordo por meio do diálogo e do perdão, antes que seja demasiado tarde e chegue o julgamento definitivo de Deus.

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