8 de junho de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Sexta-feira, 8 de junho de 2007

Santo Efrém, Diácono e Doutor da Igreja (Memória facultativa).

Outros Santos do Dia: Calíopa (virgem, mártir), Círia de Troyes (virgem), Clodulfo de Metz (bispo), Eustadíola de Moyen-Moutier (abadessa), Gildardo de Rouen (bispo), Heráclio de Sens (bispo), Maximino de Aix (bispo), Medardo de Noyon (bispo), Melânia, a mais velha (viúva de Roma), Roberto de Frassinoro (abade), Salustiano da Sardenha (eremita, mártir), Severino de Sanseverino (bispo), Vitorino de Camerino (bispo), William Fitzherbert (bispo de York).

Primeira leitura: Tobias 11, 5-17
Agora me salvaste, Senhor, e posso ver o meu filho.
Salmo responsorial: Sl 145(146), 2abc. 7. 8-9a. 9bc-10 (+ 1b)
Louva, ó minha alma, ao Senhor!
Evangelho: Marcos 12, 35-37
Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita.

Quarta discussão de Jesus com os representantes das seitas judaicas que desta vez são os fariseus. Imediatamente, tomam a iniciativa e conduzem a conversa para as origens do Messias.

Os escribas pensam que o Messias é filho de Davi, quando Davi, por seu lado, pensava que era seu Senhor. No Oriente, é inconcebível que um chefe de família conceda o título de senhor a um de seus filhos. Por conseguinte, Davi teve que ser inspirado pelo Espírito para proferir uma declaração desse tipo.

A argumentação de Jesus se fundamenta num procedimento rabínico que consiste em contrapor duas tradições ou dois textos bíblicos para chegar a uma síntese.
O reino messiânico de Jesus transcende, portanto, o reino nacionalista de Davi. Mas as palavras de Cristo foram recolhidas com particular carinho pela comunidade primitiva, que viu nelas uma prova de sua ressurreição e de sua filiação divina.

Com efeito, entendeu a palavra "Senhor" no sentido que lhe dava depois da Ressurreição, e quis que a realeza messiânica de Jesus tivesse cumprimento em sua soberania de Filho de Deus ressuscitado.

Esta associação entre título messiânico e o senhorial de Jesus (cf. Carta aos Romanos 1, 1-5) nos permite compreender que Deus não se uniu somente com a humanidade em geral, mas com uma humanidade concreta, condicionada pelo contexto social e político da Palestina. O Messias é um presente de Deus, mas é também um fruto da história dos homens.

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