7 de junho de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Quinta-feira, 7 de junho de 2007
SS.mo Corpo e Sangue de Cristo

Santos do Dia: Antônio Maria Gianelli (bispo de Bobbio), Aventino de Bagnères (mártir), Colmano de Dromore (bispo), Deocaro de Herriedon (abade), Landulfo Variglia (monge, bispo de Asti), Licário do Egito (mártir), Meriadoc de Vannes (bispo), Meriadoc II de Vannes (bispo), Paulo de Constantinopla (bispo, mártir), Pedro, Wallabonso, Sabiniano, Wistremundo, Evêncio e Jeremias (monges, mártires de Córdova), Roberto de Newminster (abade), Vulflágio de Abbeville (eremita), Willibaldo de Eichstätt (bispo).

Primeira leitura: Gênesis 14, 18-20
Melquisedeque, sacerdote, oferece pão e vinho.
Salmo responsorial: Sl 109(110), 1. 2. 3. 4 (+ 4bc)
"Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque".
Segunda leitura: 1 Coríntios 11, 23-26
"Todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor".
Evangelho: Lucas 9, 11b-17
Todos comeram e ficaram saciados.

Lucas escolhe um episódio da vida de Jesus – o da "multiplicação dos pães" – e o interpreta na ótica eucarística. Utiliza-o para explicar aos cristãos das suas comunidades o que significa o gesto de "partir o pão" no "dia do Senhor".

Jesus ordena aos Doze que dêem de comer às multidões (vv. 12-14). O problema da falta de alimento interpela a comunidade cristã. Jesus não diz aos discípulos: "Não vos preocupeis com estas coisas corriqueiras; deveis preocupar-vos somente com o paraíso; deixai que os políticos resolvam estas questões materiais!" Não! É a comunidade cristã que deve preocupar-se com a fome dos irmãos. Os Doze apresentam a sua proposta: é melhor que cada um se vire por conta própria e resolva seus problemas. O Mestre, porém, insiste: "Dai-lhe vós mesmos de comer".

Há uma única maneira cristã que permite resolver o problema da fome dos pobres: colocar em comum todos os recursos que a comunidade possui, embora possa parecer pouco. A generosidade e o amor, acompanhados pela bênção de Cristo produzirão o milagre: haverá comida abundante para todos.

O pão e os peixes colocados à disposição de todos representam todos os bens que a comunidade possui. Não se trata só de dinheiro, de feijão, de arroz; trata-se, sobretudo, dos dons da inteligência, da competência, de todas as qualidades e capacidades que o bom Deus distribui para cada um de nós.

Quando todas essas riquezas forem recolhidas em comum e colocadas a serviço da vida de todos, então com certeza acontecerá o milagre: haverá fartura para todos. É evidente que, enquanto cada um procede e vive de modo egoísta, utilizando os dons de Deus para o mal, para tirar vantagens e satisfazer os próprios caprichos, o mundo continuará repleto de pobres, de miseráveis, de famintos.

Este apelo para colocar em comum todos os bens é representado, na celebração eucarística, pelo ofertório. Esse é o momento em que cada membro da comunidade apresenta a sua oferta generosa para que seja distribuída aos necessitados.

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