31 de agosto de 2008

Servico Biblico Latino Americano

Domingo, 31 de agosto de 2008
22º Domingo do Tempo Comum

Santos do Dia: Aidano de Lindisfarne (bispo), Amado de Nusco (monge, bispo), Aristides de Atenas (filósofo), Baboleno de Bóbio (abade), Cesídio de Trasacco e Companheiros (mártires), Ciríaca de Roma (viúva), Dominguito del Val (coroinha, martir), Formério de Bañares (anacoreta, mártir), Isabem da França (fundadora do mosteiro), Optato de Auxerre (bispo), Paulino de Treves (bispo), Raimundo Nonato (mercedário, cardeal), Robustiano e Marcos (mártires), Teódoto e Rufina (mártires).

Primeira Leitura: Jeremias 20,7-9
A Palavra do Senhor é como fogo.
Salmo Responsorial: Sl 62(63), 2.3-4.5-6.8-9 (R.2b)
A minh'alma tem sede de vós, como a terra sedenta, ó meu Deus!
Segunda Leitura: Romanos 12,1-2
Ofereçam seus próprios corpos como sacrifício vivo.
Evangelho: Mateus 16,21-27
Renunciem-se a si próprios e sigam-me.

Na 1ª leitura, encontramo-nos com uma confissão do profeta Jeremias. Conhecemos como ele realizou e disse tudo o que o Senhor lhe tinha mandado dizer e fazer no meio de seu povo, e em troca somente recebeu rejeição e ofensas. Reconhece que a Palavra dirigida por Deus provocava zombarias e ameaças para sua vida.

Alguns de nós, nas mesmas circunstâncias, teriam abandonado o encargo de Deus, deixando de lado sua exortação de não ter medo porque ele estará a seu lado e enfrentará junto com eles aqueles que ameaçam sua vida. E efetivamente, o profeta reconhece como aquela relação íntima com Deus por meio de sua Palavra não lhe permite abandonar a tarefa começada, já que a experimenta como um fogo ardente nas entranhas que não consegue conter, e é necessário ir proclamá-la com a própria vida.

Na segunda leitura, o apóstolo Paulo anima os cristãos da comunidade de Roma, já quase no final de sua carta, para que se mantenham fiéis na misericórdia de Deus, distinguindo a todo o momento o que é vontade de Deus e vontade humana, a partir da comunidade a que pertencem e com a ajuda do santo Espírito do Ressuscitado.

Manterem-se fiéis ao chamado que Deus lhes tinha feito naquele momento da história do Cristianismo não era fácil, já que sofriam perseguição e exclusão, e muitos preferiam renunciar à sua fé antes que perder a vida.

Na passagem evangélica de Mateus, Jesus faz um primeiro anúncio do que irá acontecer em Jerusalém, onde terá lugar sua Paixão, Morte e Ressurreição; ao que Pedro, obedecendo a um impulso muito humano de negar a possibilidade do sofrimento, e mais ainda por se tratar de seu Mestre, repreende-o pelo anúncio que acaba de fazer. Jesus, por sua vez, chama a atenção de Pedro por não pensar como Deus, mas como uma tentação diabólica.

Muitos de nós agimos como Pedro, limitando-nos a nossos julgamentos e caprichos da vontade, e não permitindo que Deus nos fale. Quem quiser seguir a Jesus é necessário que se negue a si mesmo; e negar-se a si mesmo implica renunciar ao maior tesouro do ser humano: sua auto-suficiência; seu "eu" mais profundo. Somente dessa maneira o discípulo poderá colocar no centro de sua vida Deus, tomar a cruz de cada dia e seguir a Jesus.

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