21 de outubro de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Domingo, 21 de outubro de 2007
29º Domingo doTempo Comum

Santos do Dia: Ágato do Egito (abade, eremita), Astério de Ostia (mártir), Bertoldo de Parma (monge), Celina de Laon (mãe de familia), Condede da Normandia (eremita), Dácio, Zótico, Caio e Companheiros (mártires da Nicomédia), Finiano de Taghmon (abade), Gaspar de Búfalo (presbítero, fundador), Gebizo de Monte Cassino (monge), Guilherme della Torre (bispo de Como), Hilarião de Gaza (abade), Hugo de Ambronay (abade), Inácio de Laconi (franciscano), Malco de Chalcis (eremita), Mauronto de Marselha (monge, bispo), Tuda de Lindisfarne (bispo), Úrsula e as 11.000 Virgens de Colônia, Viator de Lião (eremita).

Primeira leitura: Êxodo 17,8-13
Quando Moisés tinha a mão levantada, Israel vencia.
Salmo responsorial: Sl 120 (121), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R. cf. 2)
O meu socorro virá do Senhor.
Segunda leitura: 2 Timóteo 3,14 – 4,2
Proclama a Palavra, insiste oportuna e importunamente.
Evangelho: Lucas 18, 1-8
Parábola da viúva e do juiz iníquo.

Josué se destacou logo entre os ajudantes de Moisés. Era representante da nova geração, nascida no deserto e disposta a lutar por um pedaço de terra para realizar o sonho da 'Terra Prometida'. A figura de Josué irá crescendo pouco a pouco nos livros do Pentateuco, até alcançar todas as suas dimensões no livro que leva seu nome.
A batalha que hoje nos é narrada no livro do Êxodo ocorre em terras transjordânicas quando o povo hebreu lutava para abrir caminho por meio da férrea resistência de seus adversários.

Toda a ênfase do relato é colocada no esforço de Moisés e seus ajudantes. Moisés está cansado de sustentar uma geração lerda, medrosa e indecisa, que desanima a cada dificuldade. O povo só triunfa e prospera se Moisés levanta as mãos para o alto e se torna presente de forma decisiva. Por isso, torna-se necessária a presença dos conselheiros que sustentam as mãos de Moisés, e de um lugar-tenente que esteja no campo de batalha.

A exortação da 2ª Carta a Timóteo nos recorda a centralidade da palavra de Deus para a vida do fiel e de toda a comunidade. A Sagrada Escritura não é um texto amarrado ao passado, mas o meio idôneo para que os seguidores de Jesus descubram a palavra que Deus lhe dirige na história. Por isso é útil para ensinar, corrigir e educar a todos na virtude.

As leituras bíblicas não são um recurso de emergência na celebração eucarística, mas a fonte da espiritualidade que deve animar a vida ativa de todo o fiel. Quanto mais informada estiver a ação evangelizadora pela palavra de Deus, tanto mais estará aberta às novidades que o Espírito suscitar na comunidade.

O evangelho termina com uma pergunta que constitui o fundamento das reflexões dos três últimos domingos: Quando vier o Filho do Homem, encontrará essa fé na terra? Esta pergunta se dirige precisamente à falta de esperança que com freqüência nos invade e nos faz duvidar de todos os projetos que nascem do Evangelho.

Diante da brutalidade do mundo e da aterradora evidência do monopólio de todas as realidades humanas por parte de grupos ambiciosos e violentos, é normal que perguntemos e até duvidemos da eficácia de nossos esforços, Contudo, a questão não é o poder do império do mal, mas nossa capacidade para resistir e reivindicar uma vida autêntica e plena, apoiados nessa fé verdadeira que o Senhor deseja encontrar na sua vinda.

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