10 de outubro de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Santos do Dia: Alderico de Sens (bispo), Cerbônio de Populônia (bispo), Cerbônio de Verona (bispo), Claro de Nantes (bispo), Daniel Comboni (presbítero, fundador, canonizado no domingo passado), Daniel, Samuel, Agnelo, Leão, Nicolau, Hugolino e Domne (franciscanos, mártires de Ceuta), Eulâmpio e Eulâmpia (mártires da Nicomédia), Francisco de Bórgia (superior geral dos Jesuítas), Gereão, Cassiano, Florêncio, Maloso, Vitor e seus companheiros (mártires de Colônia), João de Bridlington (presbítero), Tomás de Vilanova (bispo).

Primeira leitura: Jonas 4,1-11
O profeta não quer a vontade de Deus.
Salmo responsorial: Sl 85 (86), 3-4. 5-6. 9-10 (R. 15b)
O Senhor é lento para a ira, cheio de clemência e fidelidade.
Evangelho: Lucas 11,1-4
A oração do Pai-nosso.

O Pai-nsso é o resumo orante e atuante de toda a vida cristã. É o resumo de todo o Evangelho. Muitos o consideram como a síntese da pregação e prática de Jesus. É que a vida do Senhor foi isso: dedicada ao Pai e ao povo (Pai-nosso).

Toda a prática e pregação de Jesus se centraram nisto: fazer a vontade do Pai, que consiste em construir seu Reino no meio de nós, para que assim seu nome seja santificado por todos; e que todos os seres humanos, que formamos o grande povo de Deus, possamos ter vida em abundância.

Graças a isto, adquirimos como dom e como luta aquilo de que necessitamos para viver com dignidade (pão), crescer na vida comunitária e solidária (perdão), superar egoísmos e individualismos (tentações) e libertar-nos daquilo que nos oprime (mal).

No Pai-nosso, encontramos uma correta relação e articulação entre a causa do Pai e a causa do povo; entre Deus e os seres humanos; entre o céu e a terra.
A primeira parte do Pai-nosso se refere à causa de Deus-Pai: a santificação de seu nome, seu Reino e sua vontade.

A segunda diz respeito à causa dos seres humanos: o pão necessário, o perdão indispensável, a tentação sempre presente e o mal continuadamente ameaçador.

Ambas formam uma unidade na prática e na pregação de Jesus, e assim nos ensinam que Deus não se interessa somente pelo que é seu – seu nome, seu reinado, sua vontade –, mas também, com amor infinito de Pai, pelo que é próprio de seu povo: seu pão, seu perdão, a tentação, o mal.

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