4 de setembro de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Terça-feira, 4 de setembro de 2007

Santos do Dia: Beltrão de Garrigues (dominicano), Bonifácio I (papa), Calétrico de Chartres (bispo), Cândida (viúva, primeira cristã de Nápoles), Eva de Dreux (virgem e mártir), Hermione de Éfeso (virgem, uma das filhas de São Filipe Diácono, mencionado em At 21,9), Ida de Herzfeld (viúva), Juliano, Oceano, Amiano e Teodoro (mártires da Nicomédia), Magno de Funsen (monge), Marcelo de Lião (mártir), Marcelo de Trèves (bispo), Marino de San Marino (eremita, diácono), Moisés (personagem importantíssimo do Antigo Testamento), Monessa da Irlanda (virgem), Rosa de Viterbo (virgem), Rosália de Palermo (virgem), Silvano e Vitálico (um menino, mártires de Ancira), Ultano de Ardbraccan (bispo).

Primeira leitura: 1 Tessalonicenses 5, 1-6.9-11
Morreu por nós para que vivamos com ele.
Salmo responsorial: Sl 26 (27), 1.4.13-14 (+13)
Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos.
Evangelho: Lucas 4,31-37
Maravilhavam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade.

Por que assombra o povo galileu uma palavra de verdadeira autoridade como a de Jesus, nascido no próprio território da Galiléia?

Em Cafarnaum, centro pesqueiro da região, Jesus afirma entre os seus sua autoridade. O povo galileu necessita de auto-afirmar-se em sua própria capacidade e possibilidade. Nada melhor que a sinagoga, lugar da memória e da identidade; pelo mesmo motivo, lugar de disputa. A sinagoga pode afirmar a dignidade popular, ou vendê-la ao império da vez.

Lá, irrompe o grito do demônio que prende o povo: Que tens tu comigo, Jesus de Nazaré? Vieste para destruir-nos?

A ação educativa de Jesus não pôde ser desvirtuada pelos letrados, fariseus e dignitários que, somente com a força de seu poder, haviam imposto até então sobre o povo uma carga insuportável de normas e preceitos, mas não tinham sido merecedores de credibilidade, por causa de sua vida corrupta.

O ensinamento libertador do Mestre é interpelada agora por aqueles que exercem definitivamente o poder ideológico sobre o povo. Sabem que tirar o povo de sua ignorância significa a perda de seu poder. Jesus pronuncia duas ordens categóricas: cala-te!, e a ideologia dominante não pode continuar; sai, e expulsa de seus domínios ilegítimos os que dominam, para alcançar a liberdade dos dominados. Uma confrontação que leva o povo a admirar e a discernir não somente seus ensinamentos, mas também sua autoridade sobre os demônios imundos. A parábola-poder de Jesus é palavra-ação que liberta. Esta sim é uma palavra com autoridade. E a notícia corre pela região.

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