18 de agosto de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Sábado, 18 de agosto de 2007

Santos do Dia: Agapito de Palestrina (mártir) , Alípio de Tagaste (bispo) , Dagano de Iniskin (bispo) , Ivan de Ayrshire (eremita) , Firmino de Metz (bispo) , Floro e Lauro (mártires em Constantinopla) , Helena (viúva, mãe do Imperador Constantino Magno) , Hermes, Serapião e Polieno (mártires) , João e Crispo (mártires) , Leão e Juliana (mártires) , Máximo e Próculo (mártires) .

Primeira leitura: Josué 24, 14-29
Escolhei hoje a quem quereis servir.
Salmo responsorial: Sl 15 (16), 1-2a. e 5. 7-8. 11 (+ cf. 5a)
Senhor, vós sois a minha parte da herança e meu cálice.
Evangelho: Mateus 19, 13-15
Deixai vir a mim as criancinhas.

Não há acordo entre os discípulos de Jesus sobre o lugar da infância no caminho do Senhor, e menos sobre seu protagonismo. Há os que desejam incluir as crianças, e há os que se opõem a essa idéia. As pessoas que apresentam as crianças a Jesus para que lhes imponha as mãos e ore por elas estão convencidas de que nisso não há problema; muito pelo contrário: que fossem acolhidas por Jesus é o melhor que lhes pode acontecer. E que o Mestre acolha a todos sem discriminação não têm dúvida.

Têm razão. Porque a inclusão que Jesus propõe é também para a infância. No reino de Deus não pode haver excluídos por razão ou índole alguma.

Mas muitos dos discípulos se opõem a aceitar crianças no meio deles e perto do Mestre. Na realidade, não fazem mais que expressar o pensamento comum da época, segundo o qual as crianças não eram pessoas. A sociedade somente pertencia ao mundo adulto, e definitivamente aos varões, que eram os que a projetavam, administravam e dirigiam. Dentro dessa lógica, o reino de Deus não tinha que se ocupar com quem não era considerada pessoa.

Mas Jesus lança por terra esses critérios e rompe com os esquemas que em sua época havia sobre a infância. Não somente inclui a infância, mas a aponta como modelo para os discípulos: porque o reino dos céus pertence aos que são como as crianças.

Persiste hoje o mesmo desafio: tornar-se como as crianças para poder alcançar o reino. Mas talvez agora, mais que naquela época, há necessidade de se recuperar as virtudes tão maravilhosas como a simplicidade, a candura, a confiança, a lealdade, a sinceridade, o amor verdadeiro e muitas outras que a infância espelha para nós.

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