24 de julho de 2007

Servico Biblico Latino Americano

Terça-feira, 24 de julho de 2007
São Charbel Makhluf, Presbítero (Memória facultativa).

Outros Santos do Dia: Aliprando de Ciel d'Oro (abade), Cristiana de Termonde (virgem), Cristina de Bolsena (virgem, mártir), Cristina de Tiro (virgem, mártir), Declano de Ardmore (bispo), Ditino de Astorga (bispo), Godo de Oye (abade), João Boste (presbítero, mártir), Kinga da Polônia (virgem), Levina de Berg (virgem, mártir), Menefrida de Cornwall (virgem), Nicolau Hermanssön (bispo), Segolena de Troclar (abadessa), Ursicínio de Sens (bispo), Vicente de Roma (mártir).

Primeira leitura: Êxodo 14,21 – 15,1
Os israelitas passaram pelo meio do mar a pé enxuto.
Salmo responsorial: Êxodo 15,8-9.10 e 12.17 (+ 1a)
Cantarei ao Senhor porque ele manifestou sua glória.
Evangelho: Mateus 12,46-50
Esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

"A mãe e os irmãos". Incluíam-se entre os "irmãos" os parentes próximos em linha colateral (primos irmãos, em segundo grau, etc.). Nesta passagem, onde os familiares de Jesus não são mencionados por seus nomes, "a mãe" representa Israel, enquanto origem de Jesus; "os irmãos", ao mesmo Israel, enquanto membros do mesmo povo. Israel fica "fora" em vez de aproximar-se de Jesus. Este rompe seu vínculo com seu povo. Sua nova família está aberta à humanidade inteira; a única condição é levar a efeito o desígnio de "seu" Pai do céu, que se concretiza na adesão ao próprio Jesus.

O desígnio do Pai, aceito por Jesus com seu batismo e para o qual o Pai o capacita com o Espírito, consiste em que o homem se comprometa até o final da obra salvadora. Todo aquele que se associe a este compromisso de Jesus fica unido com ele por vínculos mais estreitos de amor e intimidade. Constitui-se assim a nova família, o novo povo universal. Jesus tem já uma família, seus discípulos, aberta a todo homem, judeu ou pagão, que tome a decisão de segui-lo.

Deixa-se a família carnal para encontrar a nova família de filhos, irmãos, pais e mães, todos e todas na igualdade de filhos de Deus. A dimensão vertical dos laços carnais se converte na horizontalidade de relações do reino. E a referência é o mesmo Jesus: o uso do possessivo repetido três vezes, em "meu irmão, minha irmã e minha mãe", identifica e qualifica estas relações, que não são as da carne nem do sangue, mas as de viver a mesma experiência, a de ser discípulos de Jesus.

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